Publicada em 21/08/2018 - 07h42
Por Francisco Alves
Ranking mostra que o Piauí é 8º o estado com a melhor administração
Ferramenta lançada pela Folha de São Paulo e Datafolha mostra que o Estado é um dos que mais oferecem serviços públicos gastando menos.
O Piauí é o oitavo estado com melhor administração do Brasil, é o que aponta o Ranking de Eficiência dos Estados - Folha (REE-F), ferramenta lançada pelo jornal Folha de São Paulo e instituto Datafolha que mostra quais Estados oferecem mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população utilizando o menor volume de recursos financeiros.
Em escala que varia de 0 a 1, o Piauí obteve nota de 0,482, enquanto o primeiro colocado, Santa Catarina, obteve nota 0,635. Quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o Estado; quanto mais próximo de zero, menos eficiente.
Isso significa que, entre os 26 estados do país, o Piauí está na oitava colocação entre os que conseguem ser mais eficientes com o dinheiro público. O REE-F considera 17 variáveis agrupadas em seis componentes para calcular a eficiência na gestão dos 26 estados e detalha ainda a situação das finanças de cada um deles.
Entre os seis componentes em que o Piauí se saiu muito bem, estão segurança, com uma nota muita próxima de 1 (0,878) e finanças, como nota de 0,594. Os outros componentes avaliados pelo REE-F são saúde, educação, infraestrutura e receita per capita.
O bom posicionamento do Piauí nesses dois componentes (segurança e finanças) é resultado da boa gestão da segurança pública, em que o Piauí tem uma das menores taxas de mortes violentas criminosas do país, e da boa gestão nas finanças. Atualmente, o Piauí é um dos poucos Estados do Brasil que consegue manter a folha de pagamento do funcionalismo público em dia, mesmo diante das contas quedas de receitas do Fundo de Participação dos Estados (FPE), responsável por metade das receitas do Piauí.
Segundo o Ranking Folha, os Estados mais bem posicionados são os que gastam menos para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.
A ferramenta cruzou a atividade econômica dos Estados, mostrando que aqueles que mantêm ou que ampliaram a base industrial e de serviços na composição do Produto Interno Bruto (PIB), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes. Já os que têm a agricultura, a administração pública e os repasses da União como principais fontes de receita, se saem pior.
Além de mostrar correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o REE-F revela que altas taxas de mortalidade infantil e homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um Estado. E que aqueles que possuem receita per capita maior, não são necessariamente os com melhor desempenho.
Fonte: Com infomações do Portal Gurguéia
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